Muito se ouve falar em constelação familiar nos dias atuais, muitos terapeutas já trabalham com essa técnica terapêutica já difundida pelo Brasil e tão presente e certeira no que diz respeito a resultados de ressignificação das questões familiares e entendimento de cargas ancestrais.
CONSTELAÇÃO
FAMILIAR XAMÂNICA
A constelação Xamanica integra os elementos da natureza para a representação dos papéis, assim como a condução da terapia é toda traduzida para as limpezas e liberações de traumas e questões emocionais, assim como o resgate de fragmentos de almas ancestrais perdidos ao longo da vida.
Para falar da constelação e como ela se desenrola em uma sessão de terapia em grupo ou individual, gosto sempre de trazer para o paciente ou cliente uma lembrança da época em que brincávamos de imitação, teatro e interpretação. Por assim dizer, quando estamos em uma sessão de constelação familiar (grupo), seja sendo “constelado” (cliente) seja participando, o que vemos a nossa frente é uma espécie de peça teatral, onde o cliente escolhe as representações de suas famílias para atuar nesse palco. Esse palco, chamamos de Campo morfogenético. Nele o terapeuta (constelador), ajuda o cliente a posicionar todas as partes da família em questão e vai direcionando as escolhas, relacionando Pai, Mãe, avós paternos, avós maternos, tios e tias, irmãos e irmãs.
COMO FUNCIONA A CONSTELAÇÃO?
1.
A sessão de terapia na prática é muito simples. Normalmente há uma entrevista prévia entre terapeuta constelador e cliente, do qual o cliente conta um pouco o que está passando na vida. Sejam eles problemas familiares ou não.
O terapeuta agenda uma sessão com um grupo de pessoas aleatórias que não conhecem da vida do cliente para que possam ajudar nas representações.
2.
O cliente na sessão em grupo em conjunto com o terapeuta, escolhe as pessoas que irão representar seus familiares (no caso da constelação familiar) e as posiciona em algum lugar na roda onde sente que seja o lugar daquela pessoa.
3.
4.
NOTA: Vale lembrar que é uma terapia extremamente sensitiva e não tem nenhum tipo de incorporação ou viés religioso.
O Terapeuta conduz os representantes a começarem a dizer o que sentem naquela posição e mesmo cada representante sem saber quem são, falam sobre sentimentos e sensações.
5.
NOTA: Esse momento a mágica acontece e o campo morfogenético é explicado. Pois o cliente começa a ver relações dos sentimentos e sensações à seus relativos. Mesmo a pessoa não conhecendo a história da família.
6.
7.
O Terapeuta começa a perceber os emaranhados a partir dos incômodos de cada representante e com comandos de liberação e perdão, começa a fazer o trabalho de ressignificação entre as partes familiares do passado, liberando a carga de energia densa na pessoa (cliente) que procurou por ajuda.